Reportagens para a Familia do Aluno Talentoso

 20/06/2012

FAMILIA E TRANSMISSÃO DE VALORES


 Palavras como inclusão, justiça, respeito, sustentabilidade, igualdade que são ouvidas com frequentemente em nosso cotidiano escolar. Que bom que elas estejam presentes  nesse espaço! Mas isso não é o suficiente, pois o ato de educar pressupõe sair do nível teórico para atuar no nível prático. E não raramente nos esquecemos de que respeito vem acompanhado simplesmente de atos tão simples como aguardar a sua vez na fila do lanche, sem furar a fila... colocar o papel do lanche na lixeira.
 Devemos realmente celebrar que a educação para os valores tenham chegado às escolas,  pois saber ser pessoa   é imensamente mais importante do que decorar datas comemorativas e fórmulas.. Entretanto, não devemos nos esquecer  que a escola tem  uma função distinta: A de oferecer instrução e formação intelectual. E que a educação e desenvolvimento pessoal, é antes de tudo, função da familia.
Assim sendo, não podemos nos esquecer que o  lar é o autêntico espaço formador de pessoas. E que as crianças aprendem cotidianamente com  seus pais, sobretudo, pelo que vêem neles, como atuam, como respondem perante os problemas. A criança antes de tudo necessita de modelos para o seu fazer e agir. E seus pais são seus primeiros modelos. Dessa forma, os exemplos de atitudes dos pais tem uma importancia relevante durante os primeiros anos  dos filhos. Até aos seis ou sete anos de vida, a criança corresponde ao modelo de educação que “ papai e mamãe quer” ou  seja, a criança vê o agir dos pais como verdades absolutas. A medida que  crescem vão compreendendo melhor por que é importante comportar-se dessa forma ou não, mas, guiando-se pelo que vêem em casa, especialmente até aos doze anos. Daí a  importância de educar as crianças através do exemplo.
Talvez por isso, a melhor forma de transmitir valores, de aprender a viver em sociedade, é não aplicar jamais a tão popular frase de “faz o que eu digo e não o que eu faço”. Se quisermos que nossos filhos alcancem uma sociedade baseada no respeito, na tolerância, na igualdade,  devemos começar por criá-los nós mesmos e “fazer o que dizemos”.
Os valores transmitem-se através do exemplo, mas assentam com força, graças à compreensão de que são necessários. Como podemos ajudar uma criança pequena a perceber esta importância? Uma boa maneira é aplicar a fórmula de “faça aos outros aquilo que gostaria que fizessem com você e não faça com ninguém aquilo que não gostaria que fizessem com você ”. Em outras palavras: Colocar as crianças na hipótese de serem elas os protagonistas de certas atitudes.




 Maria de Lourdes Fiorido
Profª AEE da EEEF Liberal Zandonadi













 Instituto Scientia: Medicação é para quem está doente. Não para quem é..


Instituto Scientia: Medicação é para quem está doente. Não para quem é...: TDAH: Droga para deficit de atenção tem uso excessivo, diz estudo Quase 75% das crianças e dos adolescentes brasileiros que t...

 

 

INDICAÇÃO DE FILME:

SE ENLOUQUECER NÃO SE APAIXONE

Comédia

Tema: Clinica  Psiquiátrica

 

O que um rapaz de 16 anos faz tocando musicas e jogando tênis de mesa com pacientes psiquiatricos adultos em um dia de escola? Uma adaptação do romance de Ned Vizzini, nova comedia dramatica dos diretores Ryan Fleck e Anna Boden.

Para você pai e mãe de alunos talentosos um bom flme para ajudar a entender o mundo e a cabeça dos jovens.



 

 

Meu filho é superdotado


Aline R. de Lima
Ana Emília P. Borges Barbosa
Helena V. de Souza Chagas
Supervisora Acadêmica: Dra. Elizabeth Carvalho da Veiga

Geralmente, mudanças na rotina nunca são bem aceitas. Quando a mudança se refere aos filhos, a preocupação dos pais é maior e as dúvidas vão surgindo e se acumulam. A situação não é diferente quando os pais se defrontam com o diagnóstico de altas habilidades/ superdotação de seus filhos.

As famílias que possuem filho(s) com altas habilidades/superdotação, podem apresentar certa dificuldade para lidar com os mesmos, considerando, muitas vezes, seu desconhecimento a respeito do tema, bem como os mitos que ainda acompanham este diagnóstico – altas habilidades/superdotação. Segundo a literatura especializada, esta aponta que as dificuldades quando ocorrem, as mais comuns são: lidar com o rótulo que colocam em seus filhos; encontrar pessoas especializadas para explicar aos pais o que é ter um filho com altas habilidades/superdotação; parentes e professores muitas vezes não reconhecem que esses pais têm problemas únicos, acreditam que seja simples educar um filho com altas habilidades/superdotação; as pessoas acham que os pais são muito exigentes com os filhos; a maioria das escolas acredita que os programas especiais não são necessários; as pessoas esperam que ele se sobressaia em tudo, ou que aja como adulto; normalmente os pais encontram dificuldade para receber apoio para esse trabalho tão desafiante.
O que fazer diante desta realidade?  O primeiro passo é buscar informações de pessoas especializadas, que terão condições de orientar de maneira ética e correta os procedimentos que devem ser adotados em relação a seus filhos.
Para facilitar o desenvolvimento da criança com altas habilidades/superdotação é necessário um trabalho conjunto da escola com os pais. Recomenda-se que, juntos, eles evitem comentários que rotulem o aluno, estimulem a criatividade da criança, fomentem a autonomia, e façam uma avaliação conjunta das necessidades e dos avanços da criança.
            
Fonte: Blog Sala de Recursos - Altas Habilidades/Superdotação


 

 

 

WEB TV - canal com 133 vídeos sobre ARTE

Todos os dias recebemos muitas e muitas mensagens na internet, algumas lemos imediatamente, outras deixamos para depois, retornamos e lemos, outras não lemos e ficam enchendo a caixa de mensagens, outros descartamos imediatamente e ainda há aqueles (de preferência que não sejam correntes) que precisamos passar para outras pessoas.
Pois então, essa mensagem recebida eu considerei tão importante que resolvi postar aqui para que todos vocês também possam acessar.
Trata-se da WEB TV - com vídeos sobre vários assuntos, com um canal só sobre ARTE. São 133 vídeos produzidos pelo ITAÚ CULTURAL, SESCTV, entre outros.

Acesse e verifique:  http://tal.tv/pt/
Fonte: Blog Arte Educadores do ES







Alunos pulam a faculdade e vão direto ao mestrado
Destaques nacionais em matemática são convidados a começar estudos avançados antes mesmo da graduação
Cinthia Rodrigues, iG São Paulo | 20/08/2011 07:00
Alunos pulam a faculdade e vão direto ao mestrado. Destaques nacionais em matemática são convidados a começar estudos avançados antes mesmo da graduação. Um dos ditados mais conhecidos da matemática diz que a ordem dos fatores não altera o produto final. Jovens estudiosos da área levaram o ensinamento para a carreira acadêmica. Hugo Fonseca Araújo, de 19 anos, ainda no 2º ano da faculdade, já está no mestrado. Renan Henrique Finder, da mesma idade, iniciou primeiro o mestrado em 2010 e só este ano entrou na graduação. O caçula Matheus Seco, 18, está no 1º ano do curso superior, mas já dá aulas em cursinho.


Renan, Mateus e Hugo aproveitam competições internacionais para conhecer Europa
Os três começaram a estudar conteúdos além da série em que estavam matriculados ainda no ensino fundamental para participar de competições educacionais. Todos acumulam prêmios nacionais e internacionais, os mais recentes da Competição Internacional de Matemática para Universidades, na Bulgária, no início de agosto. Das 13 medalhas da equipe brasileira, a única de ouro foi a do calouro da PUC do Rio, Renan, que já está no quarto semestre do mestrado no Instituto de Matemática Pura Aplicada (Impa). “Na graduação, confesso que falto bastante, já vi quase tudo”, diz.
Catarinense de Florianópolis, ele participou das Olimpíadas Brasileiras de Matemática desde a 6ª série, quando se mudou para Joinville com a família. Desde então, era convidado para a reunião anual de medalhistas no Rio de Janeiro e foi em uma delas que ouviu falar pela primeira vez na possibilidade de avançar nos estudos e iniciar pesquisas na área, mas não levou a sério. “Eu achava que era história fantástica, coisa para gênio, estrela”.


Aos 19 anos, Renan está no 2º ano do mestrado e no 1º da faculdade
Meus amigos em geral são mais velhos, tanto em casa quanto nas aulas. Às vezes, sou meio bobo, mas acho que em geral amadureci mais rápido."
A precocidade começou aos 15 anos. Enquanto a maioria dos jovens só sai de casa para fazer faculdade, ele se mudou para cursar o ensino médio. “O colégio onde eu fiz o ginásio não me desafiava e pedi para morar em São Paulo, com uma tia. Ela me ensinou a me virar sozinho, fazer supermercado, cuidar da casa, etc.”
 Ainda assim, Renan planejava seguir a ordem comum dos estudos. Em 2009, prestou a primeira fase do vestibular na Universidade de São Paulo (USP) e na Universidade de Campinas (Unicamp), mas foi convidado a ingressar no Impa e se mudou para o Rio antes mesmo da segunda etapa do processo seletivo nas instituições paulistas, em janeiro de 2010. “Vim experimentar o curso de verão e fiquei”, conta.
Só em 2011 começou a graduação, que será exigida para validar seu diploma de mestrado. Hoje ele tem uma bolsa de estudos e divide apartamento com outros três alunos da pós-graduação de 25 e 26 anos. “Meus amigos em geral são mais velhos, tanto em casa quanto nas aulas. Isso tem um lado bom e um ruim, como tudo quando se trata de relações humanas. Às vezes, sou meio bobo, mas acho que em geral amadureci mais rápido.”
Outros que anteciparam etapas são Hugo e Matheus. O primeiro é coetâneo e o segundo, ainda mais novo que Renan. Os três têm muito em comum. Hugo saiu de Juiz de Fora para fazer o ensino médio no Rio e também é um dos representantes do Brasil em competições internacionais. Demorou um pouco mais a começar o mestrado e entrou primeiro na faculdade, por conselho da mãe, Maria Angélica Fonseca: “Eu sempre achava que era bobagem ele antecipar, pular etapas, mas ele foi convidado e gosta tanto do que estuda que se dedica de qualquer forma e acabei concordando”, conta ela, lembrando de quando o filho pediu para participar de uma competição pela primeira vez. “Era de astronomia e ele estava no ginásio. Quando ele me falou, eu disse ‘mas você não entende nada disso’ e ele respondeu que sabia, tinha visto na TV. Então, foi lá, ganhou e foi representar o Brasil na Índia.”
Matheus é o único que já morava no Rio. Desde o colegial acompanha algumas matérias do mestrado do Impa como “Introdução a teoria dos números” e “Tópicos de matemática discreta”, mas ainda não é aluno oficialmente. Em compensação, alterna as aulas que recebe na graduação com as que dá em um cursinho para interessados em treinamento para competições matemáticas. “Não sou professor das aulas regulares, nem poderia, mas os que querem se aprofundar em matemática fazem aulas especiais comigo”, explica.
Precedente de sucesso
Antes dos três, Alex Correa Abreu antecipou o mestrado e o doutorado antes da graduação. “Comecei o mestrado aos 15 anos, na minha 8ª série. Primeiro só frequentava as aulas, depois veio a matrícula e em seguida o doutorado”, conta hoje com 25 anos. O que foi rápido na pós, ele demorou na faculdade. Como faltava bastante no curso de Matemática da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) foi reprovado algumas vezes e levou cinco semestres a mais para concluir o curso. “Fiz mais para poder oficializar o doutorado”, diz.
Formado, ele foi chamado para ser professor pesquisador da Federal Fluminense, onde está atualmente.
Poucas instituições no País permitem que estudantes de graduação acompanhem também aulas de mestrado e sempre em regime de exceção.









Esta reportagen é muito interessante para quem quer saber um pouco mais sobre Altas Habilidades, Talentosos, Superdotados.... vale a pena! Confiram!!!!

http://noticias.r7.com/record-news/2011/06/24/nblogs-34/